Sagaz e mesquinha, exibe todos os traços humanos mais negros num ambiente familiar e viciado por um super e poderoso pai que traz medo a todos, incluindo os seus filhos. Estes são quatro mas um está sempre fora da "sucessão" enquanto os outros lutam pelo cargo máximo da empresa familiar. Mas essa luta também existe ao nível de ser escolhido pelo pai como "filho/a favorito/a" a nível do "amor paternal".
Uma série que tem contacto com a realidade dos magnatas, bilionários americanos mas que também mostra como são as "cortes" em formato de conselheiros, consultores, funcionários, muitos deles parasitas e capazes de "virar a casaca" ao mais leve sinal de poder ou dinheiro, numa troca infindável de chantagens e "informações privilegiadas". Por vezes, parece que estamos numa verdadeira corte medieval ou nos jogos de poder da Guerra dos Tronos, mostrando que a natureza humana é sempre igual ao longo da história mundial ou ficcional.
Existe tanto jogo de bastidores e reviravoltas que ficamos colados à espera do próximo "twist". Toda a disfuncionalidade, toda a loucura, falhas e sentimentos mesquinhos existem em cada uma das personagens, mostrando que não há bons no mundo dos negócios e que a lei é apenas de "matar ou ser morto". E todas as personagens, quer as principais, quer secundárias, são fantásticas nessa constante luta pelo poder até ao final.
Uma série de 4 temporadas da HBO que é de cinco estrelas e com uma banda sonora sublime feita ao seu "tamanho" como se as variações do belíssimo tema principal fossem também elas "sucessões" e cópias do original poderoso.
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